domingo, 10 de fevereiro de 2013

Vampírica













O cheiro forte,enfeitiçando a hora,corrompe e delata a sede
tragando-o à sorte nessa demora finda umedecendo a língua em esconjúrios sagrados .Olfato apurado é faro.É fato.Marcado !
Murmúrios congelam em fotografias manchadas sob as roupas
A memória que prega (NÓS) peças toscas tornando o perigo certo :toda a exatidão e pouca .A palavra verte hemorrágica disfarçada de sono ,e na tentaiva sádica envenena-se na boca
Por todos os anexos ,o vermelho reflexo é complexo
Ao certo é crime confesso :o aroma de sangue professo escorrendo a luxúria da calúnia ...é de textura dissoluta
na pretensão do meu verso e na vontade absoluta em que afias a lâmina no contorno do plexo : teus inversos .Temperatura exata pra embeber todo o beijo na urgência conexa de escrita relida que é professa ambidestra.Tem perfume de pele ,a diretriz da flecha e odor de desejo.É palavra atesta.


 


                               ( M. Almeida )



                                                    

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